quarta-feira, 28 de abril de 2010

O RICO MERCADO DOS FLANELINHAS

Pastoradores de automóveis possuem um mercado milionário nas mãos

Quem já não sofreu a ação de um flanelinha? Pois, bem. Flanelinha é toda aquela pessoa que se diz pastoradora de carros nas ruas e avenidas da cidade. No caso de Natal, eles chegam até a privatizar o espaço público para tirar proveito próprio.
Todo e qualquer cidadão que, já paga todo tipo de imposto, estacionar em algum espaço nas ruas e avenidas de Natal são obrigados a pagar uma taxa, que varia de cinquenta centavos a dois reais, aos chamados flanelinhas. Em determinados locais da cidade, eles são pacatos e ordeiros. Mas, em outros eles são agressivos, prepotentes e ameaçadores no caso do motorista, por algum motivo não pagar o pedágio pelo estacionamento no local sob seu domínio.
Os flanelinhas com os quais consegui conversar, todos foram unânimes em afirmar: "faturamos de R$ 1.000,00 (um mil reais) a R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) por mês. Se a gente for trabalhar de empregado só vai ganhar um salário mínimo (R$ 510,00/quinhentos e dez reais/mês). Descontando as passagens e o almoço, fica ninharia pra nós. Por isso, nós escolhe trabalhar nas ruas. Quem tem carro é doutor. E doutor pode pagar um real pra nós vigiar seu carro".
E assim, de moeda em moeda, os flanelinhas enche os bolsos. Tem flanelinha que possue até motocicleta. Mesmo trabalhando de forma desordenada. Sem o controle e a orientação do poder público.
Agora, fica a pergunta no ar: de quem é a resposabilidade para resolver este assunto? Sugestão: treinar e qualificar este pessoal para que eles possam oferecer um serviço de qualidade dentro dos parâmetros da lei. E quem fará isso: estado ou município? és a questão. Enquanto isso, o cidadão contribuinte é quem paga mais esta conta.

4 comentários:

  1. Esta hitoria de que flanelinha pstora carro é balela, pois conheço alguns vagabundos que se dizem flanelinhas mas na verdade nao passam de malandros que estao ali so pra levar nosso dinheiro, vc paga para nao ter seu carro molestado por eles mesmos, o que falta é uma politica publica que nos dê segurança em todos os sentidos.

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  2. Obrigado pelo comentário e continue se posicionando a respeito dos assuntos enriquecendo, dessa forma, nosso trabalho de jornalismo eletrônico. Grato.

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  3. Marcos,
    Fazem uma confusão muito grande do profissional guardador veículos e o "flanelinha".
    O guardador de veículos é um profissional como qualquer um outro trabalhador, têm direitos e deveres e, como qualquer cidadão, paga os seus impostos.
    Para exercer a profissão, o guardador de veículos tem que estar qualificado na Delegacia Regional do Trabalho, para, na forma da Lei Federal nº 6.242/75, regulamentada pelo Decreto 79.797/77, obter o seu registro profissional.

    Aqui, na Cidade do Rio de Janeiro, o seu crachá de identificação é emitido pela Secretaria de Estado e Segurança Pública, na forma da Lei Estadual nº 2077/93, regulamentada pela Portaria PCERJ nº 393/2006.

    Além de terem a profissão e a função regulamentadas têm, ainda, a sua atividade referendada pela Lei Municipal nº 1.182/87.

    Contribuí, para os cofres público municpal, com 35% da receita bruta dos estacionamentos, apesar do Decreto nº 79.797/77, em seu art. 5º, letra "c", estipular que o valor é não excedente a 20% do valor cobrado do usuário.

    A sua sugestão é muito boa e a responsabilidade de tirar esses humildes, porém honrados trabalhadores da marginalidade, é do Município.

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  4. Amigo Thiago Justino, fico muito feliz pelo seu posicionamento em relação à matéria. Aqui no RN os políticos tem muito disso de fazer promessas para defender categorias e quando se elegem colocam o mandato no bolso e depois tudo é esquecido. Entretanto, como em toda categoria de clase trabalhadora, seja formal ou informal, possue os maus e os bons, os flanelinhas são associados ou elevados à categoria de bandidos; pois, alguns são infiltrados. Aqui em Natal, em tempos remotos, já houve uma tentativa de regulamentar esta atividade. Porém, o poder público abandonou a ideia. Guardador de carros para nós é manobrista. No meu texto, a expressão guardador era para ser pastorador. Obrigado e boa noite.
    P.S. jÁ morei em Campos/RJ por mais de três anos e visitei o Rio de Janeiro por diversas vezes.

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